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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Hoje só passei pra deixar um link aqui, uma música muito fofa gravada pelo @Renan7t e a @luotero.
Vale a pena ouvir, é muito fofo! beeijinhos.


http://soundcloud.com/renansilveira/adtr-if-it-means-a-lot-to-you

quinta-feira, 7 de julho de 2011

A história completa de Ritinha.

Ritinha fingiu a vida inteira mas nunca deixou de procurar a verdade. Sempre uma tosse de angústia na boca do peito. Sempre um motorzinho acelerado enjoado lá pro meio de algo que fica dentro. O olho ardia. A língua travava de vontade de mudar todo o discurso pronto e dizer apenas a verdade. Mas qual era a verdade? Então seguia fingindo. A vida inteira. Estudou um monte de coisa que se embaralhava na sua frente, mas fingia acreditar que aquilo a levaria para algum lugar. Um lugar com novos amigos e novos amores, talvez. Talvez essa fosse a verdade que purificaria tanta coisa sem sentido. Mas também não era isso porque, com esses amigos e amores, Ritinha seguia fingindo. De fingir estudar passou em tudo que fingiu se importar. De fingir curtir as festas e os amigos e aquilo tudo, Ritinha vivia em álbuns felizes e acabava feliz. De fingir amar, acabou chorando e doendo e escrevendo tantas coisas bonitas. Ritinha seguia fingindo o tempo todo. Às vezes, com medo de morrer soterrada por tanto teatro, Ritinha segurava firme no fundo dos olhos de alguém e dizia: a verdade é que, a verdade é que. E a pessoa, caso fosse assim como Ritinha, uma pessoa especial (porque quem procura essa verdade sempre é) só dizia: eu sei, eu sei. E era isso. Um momento especial, de verdade, sem a bola de pêlo presa na goela. Sem a tosse de angústia, tentando soltar algo pro ar entrar. Mas que algo? Mas que tosse? Então Ritinha ia ao psiquiatra e dizia não entender todas essas coisas como nuvens e casamentos e rodas fedorentas de caminhões bafando quente e infernal e abajures e cartões fidelidade e apostilas e tudo isso que acaba acontecendo porque acontece com todo mundo. Mas pra quem? Por quê? Qual é a verdade? Todos caminhando, todos com horários, todos de volta, cansados, o cérebro já bem gasto, agora podemos dormir, ufa, podemos dormir, pra quê? Pra amanhã mais e mais. E Ritinha ia. Como na hora do rush do metrô. Empurrada pela multidão sem verdade pra dentro de algo que leva pra algo. Pra onde? Eles precisam pagar as contas, eles precisam pagar o plano de saúde, diria sua mãe. Tá, e daí? Ter um problema sério nos ocupa de não ter o problema real. O problema real é que não dá pra calar a cabeça procurando a verdade. Que verdade? Quem inventou as nuvens? Porque as rodas de caminhões soltando fumaças quentes lembram tanto o inferno? E quem disse que a roda solta alguma coisa? Onde está a saída daqui? O tempo todo essa pergunta: onde está a saída daqui? Qual o caminho mais rápido para a minha cama, o silêncio, o escuro. Ritinha abraça as pernas, como criança, e se diz baixinho: não dá pra saber a verdade, não dá pra parar a cabeça, nada parece realmente o que é, hoje eu não disse o que realmente queria, aquelas pessoas não sentem aquilo que demonstram, eu pouco me importo com 70% dos preenchimentos do meu dia, mas é preciso chegar até amanhã. É preciso chegar. Ritinha se formou, trabalhou, namorou, viajou, casou, teve filhos, escolheu vestidos, escolheu pisos, escolheu tacos, escolheu flores, escolheu travesseiros, escolheu máquinas de lavar, escolheu o nome do neto, escolheu fazer a cirurgia, escolheu o sapato baixo, escolheu ver a novela ao invés do filme, escolheu dormir até mais tarde no dia que a empregada chegava mais cedo. Sem saber a verdade, Ritinha escolheu viver. No último segundo, até porque prometi que essa era a história completa de Ritinha, Ritinha descobriu algo que nunca mais poderá contar a ninguém. Só o que sabemos é que, em sua última sugestão do que seria a verdade, ela sorriu como sorrimos para um bebê quando ele se levanta bem compenetrado depois de desabar.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Making up a song about Coraline
She's a peach she's a doll she's a pall of mine
She's as cute as a BUTTON in the eyes of everyone.
Who ever laid their eyes on Coraline
When she comes around exploring
Mom and I will never ever make it boring
Our eyes will be on Coraline.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

A Simplicidade as vezes basta..


Todas as vezes que eu vejo um show de fogos, eu imagino o reflexo dele nos meus olhos, e como essa imagem deve ser linda de fora pra dentro. E todas aquelas luzes explodindo juntas é como aquelas velas de bolo que soltam faíscas e parece que seu aniversário é um marco na história da humanidade. Ok, me desviei do foco. Fogos estourando no céu me enche de esperança e de vontade de sorrir, pode ser algo simples, sem importância e que assustam os cachorros, mas pra mim é algo renovador, que torna qualquer lugar o melhor lugar do mundo. E dessa vez tive o prazer de estar abraçada com ele, enquanto isso se passava diante dos meus olhos, e eu pude ver o brilho dos fogos refletidos nos olhos castanhos dele. E isso, isso sim foi incrível. Ele me abraçava e mostrávamos um pro outro o mais bonito e como parecia que ia cair pedaços na gente, como duas crianças ingênuas. E quem sabe no fundo, o show de fogos não despertou nossas crianças internas? E toda inocencia e pureza que elas carregam.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

amor da minha vida. :')







E desde então, sou porque tu és.
E desde então és. 
Sou e somos. E por amor..
Serei...Serás...Seremos...

quarta-feira, 8 de junho de 2011

MAS O QUEEE, DISNEY? :OO

segunda-feira, 6 de junho de 2011

  • “Por mais elegante, chique e bem comportada que uma mulher seja, ela vai se descabelar toda por causa de um vagabundo. É, ela vai descer do salto quando tiver ciúmes, vai chorar litros de lágrimas quando brigar com ele, vai dizer palavrões, coisas bizarras, mandá-lo para onde o sol não bate. É assim mesmo. Sempre irá haver uma sofisticada dama que morrerá de amores por um belo vagabundo.” - A Dama e o Vagabundo.

sábado, 4 de junho de 2011

Única e Última.

 Queria ser a primeira de todas as coisas da tua vida. Queria ser a primeira mulher a te beijar, te mostrar o que é ser amado e a te fazer perceber todas as cores do mundo. Queria ser a primeira a te fazer perceber o que é estar vivo e entender que para tanto não bastar respirar todos os dias. No fim das contas, eu queria que no mundo tudo pra você fosse eu, que os momentos especiais dessa vida que te faz ser a pessoa que você é, você só quisesse estar cada vez mais perto de mim. Queria que tuas madrugadas fossem minhas, e tuas manhãs, tardes e noites. Queria poder saber de novo o que é amar diante de uma lua como a que vi no céu ontem, sendo a primeira. Porque ser segunda, terceira, décima não me faz tão especial. Mas, nisso tudo, a grande verdade mesmo é que eu queria ser a última. :):
 
Texto retirado do blog:  L. por Letícia.